nanimonai

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

6 concursos literários


HAICAIS


3º Festival de Haicai de Petrópolis

Prazo: 05 de agosto
Regulamento: https://www.facebook.com/concursosliterariospetropolis/photos/a.469428476565606.1073741830.469277263247394/469428466565607

 

8º Concurso de Haicai Masuda Goga

Prazo: 30 de setembro
Regulamento: http://www.kakinet.com/cms/?p=1602


CONTOS


26º Concurso de Contos Paulo Leminski

Prazo: 30 de setembro
Regulamento: http://www.toledo.pr.gov.br/portal/concurso-de-contos-paulo-leminski 

Revista Pulp Fiction (do site Homo Literatus)

Prazo: 30 de setembro
Regulamento: http://homoliteratus.com/homo-literatus-abre-submissoes-para-a-revista-de-contos-pulp-fiction/

33º Concurso Literário Yoshio Takemoto

Contos, haicais, poesias e traduções (japonês-português)
Prazo: 15 de outubro
Regulamento: http://www.kakinet.com/cms/?p=1618


 QUADRINHOS


 Antologia: Dracomics Shonen
(roteiristas e ilustradores)
Prazo: Dezembro de 2015
Regulamento: http://blog.editoradraco.com/2015/08/editora-draco-abre-selecao-para-coletanea-de-mangas-nacionais/






A volta dos que não foram

Reativando o blog.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Clã Minamoto



Morava no último andar de um prédio sem elevador. Essa era sua desculpa para sair cada vez menos de casa. Sua rotina envolvia acordar, dar comida ao Genji enquanto o café ficava pronto e depois começar a trabalhar em mais alguma tradução.
Finalmente conseguiu um contrato fixo com uma editora, isso lhe tirava o sono antigamente. Conversava com a secretária por e-mails e com o editor pessoalmente uma vez por mês, ou menos.
Não tinha namorada, já não tinha há muito tempo. Sentia falta de ter alguém, mas não pretendia fazer grandes esforços por enquanto para encontrar essa pessoa.
Prometia a si mesmo que "amanhã seria diferente" todas as noites. Iria começar uma vida nova, com mais amigos, mulheres, ou pelo menos sair na varanda para fumar no final da tarde. Qualquer coisa que alterasse sua rotina já seria algo considerável. Estava mentindo e sabia disso.
Um amigo veio visitá-lo. Outro tradutor. Ele chamava o Genji de Minamoto porque leu os kanjis como “Clã Minamoto” no prato da ração. Se incomodaria de verdade com essa falha se o colega de profissão não fosse a única outra pessoa que se importava com aquele gato velho que passava o dia dormindo. Nunca sentiu vontade (coragem) de corrigi-lo.
- Todo dia é domingo de manhã para vocês. Precisa de objetivos na sua vida – dizia o amigo tentando animá-lo – o que desejava fazer quando era criança?
- Apresentador de TV.
- Então é isso. Faça um curso de interpretação. Volta para a faculdade. Vai ser divertido.
- Não quero gastar meu tempo com isso.
- E com o que está usando ele no momento? Passa o dia todo vegetando. Pelo menos seu trabalho está em dia?
- Não.
- O que a editora mandou dessa vez?
- Duas peças de teatro e uma coletânea de contos.
- Parece muita coisa. Qual seu prazo?
- Eles me deram seis meses para todas.
- Falta quanto tempo?
- Duas semanas.
- Deveria criar uma rotina de trabalho.
- Eu não deveria me tornar apresentador?
- Tanto faz. Só precisa ocupar sua cabeça com alguma coisa. E ganhar mais dinheiro. Já passou dos trinta, vai perder o resto da sua vida assim?
- Não vejo como desperdício, faço minha parte pelo bem estar do mundo não enchendo o saco de ninguém.
- Muito nobre. Quanto tempo faz que não sai do apartamento?
- Fui no mercado hoje de manhã.
- Isso é bom. Está se alimentando.
- Meu chá e cigarros tinham terminado.
- Ao menos viu pessoas. Você vê televisão?
- Não muito.
- E quando assiste, não sente vontade de fazer aquelas coisas que aparecem nos comerciais? Beber cerveja num bar, comprar um carro?
- Por que está sendo tão insistente com isso hoje?
- Conversei sobre você com minha mulher e ela me abriu os olhos para o seu isolamento estar se tornando algo perigoso.  
- Para quem?
O amigo suspirou.
- Quando morrer por inanição, solidão ou suicídio, eu cuido do Minamoto.
- O nome dele é Genji.  


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

ANITA LANE - Home is Where the Hatred is

A junkie walking through the twilight,
I'm on my way home.
I left three days ago
but no one seems to know i'm gone.

Home is where the hatred is,
home is filled with pain,
and it might not be such a bad idea
if i never, never went home again.

Stand as far away from me as you can,
and ask me why.
Hang on to your rosary beads,
close your eyes to watch me die.
You keep sayin',
'kick it!
quit it!
kick it!
quit it!
kick it!
quit it!'
god, but did you ever try
to turn your sick soul
inside out
so that the world
can watch you die.

Home is where i live
inside my white power dreams,
home was once an empty vacuum
that's filled now
with my silent screams.
Home is where the needle marks
try to hear my broken heart,
and it might not be such a bad idea
if i never, never went home again.

home again,
home again,
home again,
kick it quit it,
kick it quit it,
kick it quit it,
kick it,
can't go home again.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

nanimonai - volume 2




Muitas pessoas criticam você por estar constantemente num abismo... Mas elas não sabem o quanto é difícil se manter fora de lá. Todos os dias você procura uma porta aberta, uma janela, e o que você encontra? Todas as saídas soterradas, todos os dias de sua vida... Mas fora dele é pior.
Parece que nunca mais vou estar bem, mesmo lutando essas batalhas perdidas e comprando sonhos instantâneos que não me satisfazem; gastam minha energia, meu tempo, meu dinheiro e a luz do sol daqui continua a queimar minhas retinas.
E se eu fizer do abismo meu lar?




Clique na imagem para fazer o download do zine, ou direto pelo 4shared:
http://www.4shared.com/office/mfd2H2aEce/nanimonai_2_18.html




VELVET UNDERGROUND - I'll be your mirror



I'll be your mirror
Reflect what you are in case you don't know
I'll be the wind, the rain and the sunset
The light on your door to show that you are home

When you think the night has seen your mind
That inside you're twisted and unkind
Let me stand to show that you are blind
Please put down your hands
'Cause I see you

I find it hard to believe you don't know
The beauty you are
But if you don't, let me be your eyes
A hand in the darkness, so you wont be afraid

When you think the night has seen your mind
That inside you're twisted and unkind
Let me stand to show that you are blind
Please put down your hands
'Cause I see you

I'll be your mirror
(Reflect what you are)